EVACUAÇÃO AEROMÉDICA

Comando Operacional Conjunto Amazônia realiza evacuação de criança yanomami

A evacuação da criança yanomami foi realizada com sucesso por Esquadrão da FAB
Publicada em: 06/04/2023 22:00
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Fonte: Agência Força Aérea, por Redação
Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Por Coronel Av. Pinheiro

Em decorrência de doença respiratória, uma criança yanomami, com cerca de um ano de vida, necessitou com urgência de evacuação aeromédica, na noite dessa quarta-feira (05/04). A operação foi executada pelo Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz), por meio do 5º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação (5º/8º GAv) da Força Aérea Brasileira (FAB), a bordo da aeronave H-60L Black Hawk. O deslocamento foi realizado de Surucucu à Base Aérea de Boa Vista (BABV).

De acordo com os tripulantes da aeronave, a criança recebeu os primeiros atendimentos no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), instalado em Surucucu. Porém, devido à impossibilidade de atendimento adequado, naquele dia, por parte da Unidade, foi necessário o acionamento do Esquadrão, que se encontrava nas proximidades.

O 5°/8° GAv, designado à entrega de cestas básicas na data do fato, recebeu o acionamento por volta das 18h, momento em que havia encerrado suas atividades e efetuava o retorno à BABV. Apesar das dificuldades impostas pela escuridão, já que a pista de Surucucu não possui iluminação para operação noturna, a evacuação foi bem sucedida em virtude da utilização do equipamento de visão noturna, o NVG (do inglês, Night Vision Goggles).

“É um sentimento ímpar poder ajudar a comunidade indígena que está necessitada. A gente treina justamente pra isso, para quando a população precisar, a gente estar pronto pra cumprir a missão, independente do horário e da situação em que esse pessoal estiver”, expressou ao participar do resgate, um tripulante do 5°/8° GAv.

A ação rápida do Esquadrão permitiu o cumprimento da missão. A aeronave decolou de Surucucu por volta de 19h40 e chegou a Boa Vista após uma hora e meia de viagem. Deslocamento é considerado célere, levando em consideração as condições, a distância e o horário. Ao chegar à BABV, a criança, acompanhada da mãe, da irmã e assistida por uma médica cedida pelo DSEI, foi encaminhada, pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), ao Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA).

Fotos: Sargento Mônica / CECOMSAER ;  e 5°/8° GAv

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